Hotel Riazor

? O quarto 310 estava com uma cama de casal e uma de solteiro ( não sei por que! se nós reservamos quarto, pra casal ) aí ficou muito apertado, o ar condicionado não tinha controle, tínhamos que ficar em pé em cima da cama pra poder ligar.
O café da manhã estava mais ou menos, é farto! porém algumas coisas não estavam saborosas ao meu paladar ( o suco que deveria ser de laranja parecia Lalita ( isso é química pura nem todos podem beber isso ( deveria ter uma indicação) ) o atendimento +/- mas no demais Bom!
? Essa é a terceira vez que nós nos acomodamos nesse hotel , a limpeza e boa, localidade boa.

O hotel tem pontos positivos e negativos a serem levados em consideração. Tais como:

Bom ?
– Excelente localização, a 10min da Praia do Flamengo, com lojas e marcadinhos nas redondezas, boa variedade de restaurantes com bom custo-benefício e fácil acesso às atrações culturais do centro da cidade;
– Funcionários cordiais e bem educadas (destaque para a faxineira, com quem troquei figurinhas e que é um doce de pessoa);
– Arquitetura externa charmosa;
– Bons bolos no café da manhã;
– Boa qualidade do wi-fi e do ar-condicionado;
– Oferecimento de toalhas, sabonete e frigobar.

Ruim ?
– A estrutura interna é muito antiga e precisa de uma revisão urgente. Existem pinturas de paredes descascadas, móveis com dias contados, portas com maçaneta pouco parafusada, televisão antiga e somente com canais abertos disponíveis (meu parceiro é alemão, então a propaganda do hotel de ter TV foi frustrante);
– O chuveiro dos quartos mais simples são bem gelados. Mesmo seguindo o truque da recepcionista (abrir e esperar aquecer) a temperatura ainda não estava agradável para banho;
– A descrição da reserva dizia que o quarto tinha vista ou para a cidade ou para o “jardim”. No entanto, nosso quarto era no fosso e não tinha nem janela – e o famoso jardim, pelo o que vimos, era na verdade o estacionamento. Ou seja: era escuro e um pouco claustrofóbico, com o barulho do fosso alto – e eu acho bem importante que os hóspedes sejam comunicados sobre isso antes de fecharem uma reserva, pois é algo que pode fazer diferença no conforto de muita gente (no nosso, fez bastante);
– Senti que algumas amenidades poderiam ser ofertadas, principalmente nos quartos sem janela (shampoo em miniatura, secador…). A maior parte dos hóspedes volta ao hotel depois de um dia de praia, e não há tapetes pequenos nem na porta nem em qualquer lugar do quarto para limpar os pés. O frigobar estava ligado, porém vazio – e como alguém que já se hospedou em muitos hotéis com frigobar, acredito que seria bem prático ter bebidas dentro dos mesmos, ainda que gerem custos extras a serem acertados no check-out. No mais: no calor de 40°C do Rio, água como cortesia teria feito toda a diferença no bem-estar dos turistas;
– A cozinha só funciona no café da manhã, e não há a possibilidade de comprar qualquer coisa que não seja o que está na máquina de bebidas do hotel – que apesar de tudo, é bem rápida e prática. O problema é que, assim, não há oferecimento de bebidas o suficiente para os hóspedes – e muita gente individualista compra todas as unidades de água e refrigerante, sem pensar que outros hóspedes também vão precisar disso. Em um desses casos, inclusive, o hóspede que estava na minha frente na fila teve a pachorra de levar tudo na minha frente sem a menor vergonha;
– Falta cobertores. Ainda que estejamos no verão, por exemplo, o ar condicionado funciona bem, e cobrir um casal somente com o lençol disposto na cama não é o suficiente.

Em suma: acredito que seja útil para pessoas que queiram uma boa localização próxima ao centro, com um pouco mais de segurança. No entanto, mesmo com o fato de os preços do Rio serem altos durante a temporada de verão, o valor de R$ 252 a diária para um quarto duplo com cama de casal não é coerente com o verdadeiro valor do hotel. Com isso, fica bem claro que os donos e administradores poderiam utilizar um pouco mais de verba para fazer algumas reformas apropriadas e adquirir itens que ofereçam aos hóspedes mais comodidade durante a estada.